Ela é uma das mais populares crossfiteiras do Brasil! Com seus 70k de seguidores no Instagram e uma conta sempre ativa, Carolinne Hobo criou uma legião de fãs que acompanham de perto seu trabalho! Inclusive, o próprio insta do Crossfitgames já repostou vídeos dela treinando levantamentos! Não à toa, sempre que postamos algo dela no Hugo Cross (história do insta!), recebemos muitas mensagens elogiando-a! Caro Hobo, como ela se coloca no insta, tem essa fama também por sua competência, já foi quatro vezes aos Regionais da Crossfit! Uma vez pelo time do Crossfit Brasil (2013 – Equador) e as últimas três vezes pelo time do Crossfit Moema! Com muita sorte e apesar da sua rotina agitada, ela gentilmente encontrou espaço e nos concedeu esta entrevista especial, pela semana do dia internacional da mulher.
HC: Ficha técnica
Nome: Carolinne Hobo
Box: Crossfit Moema
Tempo que treina: 5 anos
Benchmark favorito: Não tenho
Seu ponto forte no Cross: Barbell/ Força
HC: É muito comum os atletas de Cross terem vindo de outros esporte. Você sempre foi atleta? O que praticava antes?
CH: Eu fiz handebol por 12 anos. Joguei profissionalmente, mas também pratiquei outros esportes: futebol, ginástica etc.
HC:como concilia sua vida com Cross? Quantas vezes treinar ao dia, por semana e por quanto tempo?
CH: Hoje minha vida gira em torno do CF. Trabalho e vivo disso. Treino de 5 a 6 vezes por semana, dependendo da planilha do meu coach. Às vezes, em dois períodos de 2h.
HC: diversas crossfitters, Kara Webb, Emily Abbot, já comentaram que sofreram preconceito com pessoa falando que elas têm o corpo masculinizado! Você já sofreu esse tipo de preconceito? Como lidar e que recado você daria para as meninas e eu estão começando?
CH: Eu respondi esses dias essa mesma pergunta, dizendo que não dou a mínima pra preconceito. E, sim, eu sofro sempre. Mas ele sempre vai existir, sempre julgarão aquilo que é diferente, aquilo que foge do “padrão” na nossa cultura.
Digo que você tem que ser feliz. Se aceitar e gostar de você. Quanto a ser masculinizada, meu corpo é instrumento e consequência do meu trabalho. Estou muito além de buscar estética, seja bonito ou feio para as pessoas. Desculpe informar, mas sou atleta, não modelo.
NOTA DO HC: amamos essa resposta! Que sirva de exemplo! Tanto para quem escuta esse tipo de coisa, quanto para quem fale esse tipo de coisa…q simplesmente pare!
HC: como você classificaria sua alimentação? Segue alguma dieta específica?
CH: Sim. Eu nunca fui de seguir dieta específica, apenas me alimentava “bem”.
Hoje tenho médico e nutricionista que me acompanham. Impossível se manter em alta performance sem a suplementação, macro e micro nutrientes necessários para reposição e recuperação muscular. O corpo é uma máquina, que vai funcionar com o combustível que der a ele.
HC: você já competiu no regionals várias vezes como atleta do time Moema! Esse ano, você pretende permanecer como time ou arriscar um individual?
CH: Decidimos isso antes do open começar: quem é time e quem vai tentar vaga individual. Eu gosto de competir em equipe.
Nossos objetivos foram planejados como equipe, então pouco importa onde estarei no leaderboard individualmente. O que importa é soma do meu time nos colocar entre os 10 melhores da América Latina.
Eu não pontuarei bem todos os wods do open. Essa é a vantagem de estar em equipe: sempre tem alguém com uma habilidade diferente da sua, que soma quando precisa. Então, se eu sei que a minha pontuação não vai somar em certo wod, por isso não preciso me desgastar nele e posso poupar energia para o próximo.