Prova 14 – A final Aeneas

Que prova final que foi a dos CrossFit Games esse ano. Tivemos a volta dos pegboards, muitos thrusters que estavam demorando  para aparecer e um yoke bem pesadão dão para carregar. Aeneas era filho de Afrodite na mitologia e herói troiano. Quando Tróia caiu ele foi obrigado a carregar seu pai para fora da cidade por causa das chamas e o paralelo estaria relacionado ao peso do Yoke que os atletas teriam que levar para a linha de chegada.

A prova consistia em

AENEAS

5 / 4 pegboard climbs
40 thrusters, 85 / 55 lb.
33-ft. yoke carry, add weight
33-ft. yoke carry, add weight
33-ft. yoke carry

M 85-lb. thruster, 425-565-665-lb. yoke carries
F 55-lb. thruster, 345-405-445-lb. yoke carries

Mulheres

Tia-Clair Toomey entrou com um pouco menos de 100 pontos de vantagem e tinha que ficar pelo menos na 24a colocação para garantir o primeiro lugar. E ela não teve dificuldade e quase ganhou a prova. Apenas no último trecho de yoke que ela teve que parar e, mais uma vez, deixou a segunda colocada a ultrapassar no final. Sim Laura Horvath, a novata da Hungria venceu essa prova e conseguiu algo que a última a fazer foi a própria Toomey em 2015, um segundo lugar na sua primeira participação dos Games. Que Games que ela teve, não? Na verdade as duas…fazia tempo que uma mulher não ganhava de forma tão dominante como a vencedora deste ano que, em 4 Games tem dois segundos lugar e dois primeiros. Ela se tornou a terceira mulher a conquistar mais de um título.

Katrin Davidsdottir conseguiu segurar a terceira posição conquistada no evento de HSW e voltou ao pódio depois de um ano fora. Ela ficou na terceira colocação nessa prova e mostrou que pegboard não é mais um problema para ela. Kara Saunders, visivelmente chateada, teve que se contentar com a quarta colocação  geral após uma boa 5a colocação nessa prova. Annie Thorisdottir conseguiu vencer a arritmia que teve na prova Chaos e mesmo com resultados não muito bons chegou á quinta colocação geral.

Homens

Fraser já era campeão quando entrou no coliseu para a última prova e não quis ceder nenhum ponto ainda assim. Subiu e desceu as 5 vezes o pegboard sem colocar os pés de volta no colchão, voou nos thrusters e levou o yoke como se fosse feito de ar e ganhou a sua segunda prova esse ano. Sim, ele não deixou dúvidas que ele ainda é imbatível. Por mais que outros atletas tenham ido bem e ele não tenha ganhado tantas provas esse ano, ele parece não ter falhas com a pior colocação sendo a maratona de remo com o 11o lugar.

Vellner teve apenas 4 das 14 provas fora dos top 10 e com o sétimo lugar na final garantiu a segunda colocação. dessas 4, duas foram em 11o, uma foi o seu ponto fraco o Madison triplus que terminou em 21o e a pior colocação foi a da bicicleta que deu problema para ele e terminou na 35a colocação. Assim que ele melhorar os pontos fracos, ele vai dar uma briga boa para o Fraser.

Depois de um ano sem ir para os Games, Lukas Hogberg, garantiu a terceira colocação geral apesar do 15o lugar nessa prova. Ele empatou em pontos com Brent Fikowski, mas Hogberg ganhou a prova two stroke pulls da manhã e isso é critério de desempate para os CrossFit Games. Portanto ele ficou com a tercweira colocação e Fikowski ficou com a quarta geral.

Pablo Chalfun

Pablo fez da sua última prova nos Games desse ano uma de suas melhores. Com um 23o lugar, ele ainda assim ficou com a 38a e última colocação. Contudo, devemos analisar o quanto progredimos no esporte. Em 2012 apenas 14 homens da Latin American regional não foram eliminados em alguma prova. Esse ano tivemos nosso primeiro representante e esse com certeza é só o começo. Parabéns Pablo por tudo que mostrou e representou para o Brasil nesse esporte.

 

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