Com as notícias de que cada país terá pelo menos um atleta por categoria classificado para competir no CF Games, houve muita empolgação – e muitas perguntas. Essa mudança não só aumenta bastante o número de atletas classificados, mas também aumenta a disparidade de habilidade entre os atletas participantes. Por quê? Simples. O CrossFit ainda é novidade em muitos países, o que significa que os principais atletas de cada país não são necessariamente uma Tia-Clair Toomey ou um Mat Fraser.
My Fitness Analytics resolveu medir exatamente essa diferença entre os atletas de cada país. Eles foram país por país e determinaram a maior colocação masculina e feminina usando os dados do Open. Estes são os atletas que, a partir de 2019, serão nomeados os mais aptos e receberão um convite para o CrossFit Games. Eles compartilharam suas descobertas em uma planilha do Google .
Nos EUA, o melhor atleta masculino do Open ficou em primeiro lugar. No Canadá, o melhor atleta masculino ficou em segundo lugar. Para a França, foi o terceiro. A Islândia foi o 12º e a Austrália o 31º, O Brasil ficou em 23o e o melhor atleta em 216.
Onde fica interessante é quando você olha para os países com os rankings mais baixos.
Em Fiji, por exemplo, o melhor atleta masculino ficou em 71.168 no Open. Na Bulgária, o melhor atleta do Open ficou em 42.911.
São atletas que, com base no novo formato do Games, receberão um convite para participar.
Nada disso é para dizer que esses atletas não merecem um convite, mas levanta algumas questões importantes. Como você cria uma competição que seja justa para todos os atletas, quando a disparidade de habilidades deles é tão grande? Você pode ter uma concorrência justa?
Greg Glassman já tocou neste tópico, explicando que haverá algum tipo de eliminação que reduzirá ainda mais o número de atletas competindo nos dias finais do Games.
Embora ainda não tenhamos todas as respostas, uma coisa é certa: 2019 será muito diferente.