Em um interessante estudo Stults-Kolehmainen et al., (2014) analisaram o efeito de uma sessão aguda de treinamento de força (teste de 10RM mais 6 sets: 80–100% de 10RM no leg press) em 31 estudantes universitários com experiência no treinamento de força e analisaram a taxa de recuperação após a sessão extenuante ao longo de 96hrs em indivíduos com diferentes graus de estresse (Escala de Estresse Percebido, link da escala validade para o português na minha biografia).
Os dados apresentados pelos pesquisadores fornecem evidências de que o estresse tem impacto na recuperação após sessões de treinamento exaustivos. Aqueles que relataram altos níveis de estresse levaram vários dias para se recuperar quando comparado com os estudantes que relataram menos estresse.
Este efeito robusto provavelmente tem significado prático para aqueles que enfrentam os desafios do estresse mental crônico e do exercício extenuante, o que sugere que os indivíduos envolvidos em treinamento de força extenuante “tenha cuidado quando estressado” (Lutz et al., 2010). Consequentemente, pode ser prudente que tais indivíduos monitorem a recuperação e utilizem um maior tempo para se recuperarem durante os períodos de estresse mental desordenado.
Graduado, Mestre e Doutor em Educação Física (UCB).
Pós doutor em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina (UFMT).
Fundador do Hércules Functional uma plataforma com ênfase no Fitness Funcional (tcc.CrossFit).
Texto de @ramirestibana & @jonatoprestes