Competição de afiliados: como estão os brasileiros na competição por times da CrossFit?

Semana que vem, dia 22 de Abril, começam as quartas de final para os times. Para quem não acompanhou a temporada desse ano, vai aqui uma breve explicação. Depois de dois anos com “super times”, voltamos a ter times formados por membros do mesmo box (ver detalhes sobre isso ao final do artigo). Os atletas fizeram o Open isoladamente e os melhores 4 resultados do membros (2 homens e 2 mulheres) contribuíram para formar o score total do time no Open. Isso porque podíamos ter mais de 4 pessoas inscritas como membro de time. Para a América do Sul, 50 dos 62 times inscritos passaram para a quarta de final que ocorrerá a partir dessa quinta-feira.

Diferentemente do Open, os workouts dessa quarta de final foram programados para serem feitos em times. Inclusive, juntamente com a listagem de equipamentos, foi pedido para que o time consiga até 4 juízes para que os 4 arbitrem ao mesmo tempo. Detalhes de como as câmeras e os equipamentos serão arrumados será enviado pela CrossFit no dia 19 de Abril, mas a partir de hoje os times já podem se inscrever pagando a taxa de 100 dólares.

As quartas de final selecionarão os 20 melhores times da América do Sul para disputar 2 vagas para os CrossFit Games no Brazil CrossFit Championship, que ocorrerá de 3-6 de Junho de 2021. Dos 50 classificados para as quartas, 37 times são brasileiros. Mas mais relevante que isso, 5 times brasileiros estão no top 10 e o time da CFP9, que está na capa desta matéria ficou em 2º na América Latina. Vamos ver os times brasileiros nesse top 10 da América Latina

CFP9 (2º)

Melhor time brasileiro na América do Sul, o time da CFP9 contou com a contribuição 8 pessoas para chegar nessa colocação. Mas tem como sua formação principal: Paulo Henrique Marinho, Victor Marques, Rachel Valoura e Giulia Ciabotti. Thaís Nunes, que contribuiu com sua pontuação em todos os resultados do Open, optou por ir no individual. Apesar disso vale lembrar que a CFP9 consistentemente tem mandados times excelentes para as competições internacionais. 4o melhor time nos regionais de 2018, 8º melhor time no BCC em 2019 e 4º melhor no BCC 2020. Em comum a todos eles o fato deles treinarem sempre juntos e uma química incrível na arena.

FOURMIXX BRAZIL (3º)

Ficou em 3º na América Latina e tem basicamente a contribuição para os scores do Open das pessoas que formam o time principal: Mateus Ferro, Fábio Dechichi, Anita Pravatti e Susana Etto. Apenas no 21.1 o score de Laís Telles substituiu o da Anita. Formado por atletas de elite no Brasil, como a penta campeã do TCB – Anita, atleta master Games – Susana, o campeão do TCB warm up e 3º no TCB 2020 – Ferro, e o Dechichi que sempre finaliza no top 10 TCB (com exceção de 2020). Esse time promete dar bastante trabalho na competição e já vem treinando junto há bastante tempo.

MOOVBOX CROSSFIT TEAM (7º)

Esse time contou com score de atletas como Kaique Cerveny, Bia Clemente e Éder Costa. Os dois primeiros já classificados (não-oficialmente) no individual e o terceiro na beira de ser chamado. Logo, nenhum dos três participará das quartas de final. Eu entrei em contato com Éder Costa e ainda não há definição dos atletas do rooster ou se participarão do BCC.

TEAM TRETA (9º)

Único time brasileiro que contou com apenas os scores dos atletas do time principal em todos os workouts do Open. Em conversa com Tato Outor, inclusive, ele me contou que nem suplente eles tem. O time da Blacksheep Berrini conta com: Tárcio Santos, Tato Outor, Lumma Roberta e Karine Cruz. O time treta já deu bastante trabalho no BCC 2020 com outra formação (só sobrou o Tato na atual) e foi campeão do TCB 2020 (tendo Tato e Lumma no rooster). Vamos esperar para ver como a nova formação se sairá esse ano no BCC 2021.

TEAM PUNK (10º)

Esse time da Punk CrossFit, box do representante da CrossFit no Brasil, Ricardinho Prudente, será formado por: Kleber Fiklho, Maycon Moura, Eurislaine Gomes e Mariana Pontes. Gilson Kunay, que pontuou em 3 dos 4 workouts do Open para a classificação do time tentou vaga no individual mas infelizmente não obteve sucesso.

Vale salientar que para se inscrever na competição de afiliados, todos os atletas têm que fazer parte do mesmo box afiliado. Um atleta, para fazer parte do time, tem que estar treinando de forma regular no box pelo menos desde 1º treino do Open e deverá ficar lá até o final da temporada ou até a eliminação do time.

Os atletas devem morar até uma distância de 100 milhas (aprox. 161 km) do endereço do afiliado.

Em qualquer momento a CrossFit pode exigir provas documental: uma conta de luz provando o endereço, por exemplo; contrato de membro do atleta no box afiliado, seja por papel ou por software;  comprovação que o atleta treina regularmente no box, por fotos em redes sociais por exemplo.

Guilhermo Gulin contribuiu para essa matéria.

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