América do Norte vence o TYR Cup

Com um placar de 7 a 6, a equipe da América do Norte foi a grande campeã da primeira edição do TYR Cup. O evento aconteceu no último fim de semana durante o TYR Wodapalooza SoCal, em Huntington Beach, Califórnia. Como dissemos anteriormente, a competição teve uma nova dinâmica reunindo 16 dos maiores nomes do CrossFit em duas equipes, a América do Norte contra o Mundo. Dessa maneira, ao longo de 11 eventos, os atletas tiveram que colaborar em estratégias de equipe e desempenhos individuais, alternando entre desafios solo, competições de trio e provas com todos os integrantes.

Com isso, neste cenário tivemos um equilíbrio entre as equipes constante desde o início, o que deixou o placar apertado entre os times. No sábado, as duas equipes estavam empatadas com quatro vitórias cada, preparando o terreno para um domingo decisivo. Porém a equipe da América do Norte que teve Patrick Vellner e Danielle Brandon como capitães, aproveitou a oportunidade, vencendo três eventos consecutivos e garantindo a vitória da TYR Cup antes mesmo do último evento. Dessa maneira, mesmo com o Time Mundo conquistando a vitória na prova final, o resultado pendeu para a equipe da América do Norte.

TYR Cup trouxe um novo formato

A TYR Cup destacou não apenas a importância do desempenho físico individual, mas também o quanto a estratégia em equipe é decisiva. Muitas das provas exigiam que os atletas entendessem seus pontos fortes e fraquezas, e soubessem alocar seus esforços de maneira eficiente. O fato de a competição ter se mantido tão equilibrada até os momentos finais mostra o quão disputada e estratégica foi. O que é interessante quando analisamos que a grande maioria desses atletas nunca competiram em grupo nos grandes eventos. Aliás, todos se saíram muito bem nesse quesito.

A TYR Cup trouxe uma nova dinâmica ao cenário de competições, ainda mais diante das últimas polêmicas envolvendo o CrossFit. Então esse formato inovador, que mescla provas individuais e coletivas, trouxe um desafio diferente aos atletas. Com a América do Norte levando o título por uma pequena margem, já há grandes expectativas para as futuras edições do evento. Também poderemos ver outras competições utilizando desse estilo também. Outro destaque foi o clima mantido durante todo o evento que mostrou que o espírito do Wodapalooza se manteve em alta, como um grande festival fitness.

Premiações e Homenagem a Lazar Dukic

Além do título de vencedores, os membros da equipe campeã receberam uma premiação de US$ 20.000 cada um. Já os atletas do Time Mundial levaram US$ 5.000 para casa. Porém, outro destaque importante do evento foi o Prêmio Lazar Dukic criado em homenagem ao atleta que faleceu durante o CrossFit Games desse ano. Dessa maneira, o premio foi dado ao MVP (Most Valuable Player) da competição. Com isso, Vellner foi o nome escolhido para receber o primeiro Prêmio Lazar Djukic e um adicional de US$ 10.000 por seu desempenho ao longo da competição. Visivelmente emocionado, o canadense abraçou os companheiros de equipe e chorou a pegar o troféu com o nome do amigo.

Ao final da disputa os atletas brincaram entre si e ainda tiraram uma foto “trollando” o canadense Brent Fikoswki que foi para o time Mundo de última hora por conta da desistência de alguns atletas na formação do time. Outro personagem que entrou bastante nas brincadeiras foi Gui Malheiros durante a competição.

Desempenho Individual

Equipe América do Norte:

  • Dallin Pepper foi um dos grandes destaques, competindo em 7 eventos, acumulando 1,54 pontos e vencendo 6 das 7 provas que disputou.
  • Justin Medeiros, também um dos atletas mais consistentes, participou de 6 eventos, ganhando 5 e acumulando 1,13 pontos.
  • Emily Rolfe brilhou ao competir em 5 provas e conquistando 1,04 pontos, com 4 vitórias.
  • Danielle Brandon e Arielle Loewen participaram de 7 eventos cada, ambas com 4 vitórias e 0,71 pontos somados.
  • Pat Vellner, o MVP da competição, competiu em 5 eventos, com 0,54 pontos e 3 vitórias.
  • Equipe Mundial:

Equipe Mundo

  • Tia-Clair Toomey-Orr, campeã olímpica, foi a atleta mais ativa da competição, competindo em 9 eventos. Ela acumulou 2,50 pontos e garantiu 5 vitórias para o Time Mundial.
  • Gui Malheiros, destaque brasileiro, participou de 6 eventos, acumulando 1,17 pontos com 3 vitórias.
  • Björgvin Karl Guðmundsson (BKG) competiu em 7 eventos, conquistando 1,00 ponto, mas garantiu apenas uma vitória.
  • Seher Kaya e Emma Tall competiram em 5 eventos, ambas acumulando 0,50 pontos e 2 vitórias.
  • Brent Fikowski e Aniol Ekai tiveram desempenhos mais discretos, somando apenas 0,17 pontos e uma vitória cada.
  • Gracie Walton foi a única atleta a não garantir uma vitória em nenhuma das 5 provas que disputou.

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