Lari Cunha prova contaminação e recebe punição mínima da CrossFit

Como havíamos anunciado previamente, Lari Cunha deixou seus suplementos para análise em um laboratório recomendado pela CrossFit e os resultados comprovaram a presença de uma pequena quantidade de Ostarina, que seria responsável por fazer ela testar positivo para a substância no teste de doping. Ou seja, de fato, ela teria tomado sem conhecimento (já que não constava no rótulo), Ostarina via suplemento contaminado.

De acordo com o site Morning Chalk Up, os suplementos contaminados seriam a Beta-Alanina e UC-11, um colágeno. Ela apelou para a CrossFit, como anunciado previamente e conseguiu reduzir de 4 para 2 anos a suspensão. Infelizmente, essa suspensão vai terminar apenas em Julho de 2023, proibindo-a de competir inclusive nos CrossFit Games de 2023.

Como havíamos antecipado, essa foi a suspensão dada em outro caso de doping onde se conseguiu comprovar a contaminação cruzada. No caso, a atleta master Kelli Holm provou a contaminação de um suplemento por Cardarine. A CrossFit, como podemos ver, é ainda mais rigorosa que o comitê olímpico internacional.

A penalidade, apesar de menor não deixa de ser severa, pois são mais dois anos sem ao menos poder tentar a vaga pro Games. O lado positivo é que a atleta conseguiu, dentro do procedimento orientado pela Crossfit provar sua inocência e especialmente, defender sua reputação!

Outros dois atletas que testaram positivo, Ashley Flesher (que testou para Ibutamoren e di-hydroxy-LGD-4033) e Deshawn James (que testou positivo para metabólitos de GW1516, sulfona de GW1516 e sulfóxido de GW1516) não apelaram e receberam a penalidade de 4 anos.

Foto da capa por Melk Z Deck

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