A polêmica do Thruster no 23.2

Mais uma vez nos vemos pensando sobre as dificuldades de colocar padrões de movimentos pela CrossFit que possam ser seguidos e facilmente respeitados por todos. A polêmica da vez é o thruster. E não são vários thrusters, mas 1 Rm de thruster… e aí que mora o problema. Isso por que com cargas mais altas e próximo ao momento final de lockout é comum ocorrer um desequilíbrio causando com que a pessoa ande, dê passos para frente ou para trás.

Nos regionais de 2011 e Games de 2015 (para Masters e teens) tínhamos uma regra clara: os pés não podem se mover uma vez que o movimento de agachamento havia iniciado(veja o último video desse post). E agora? Agora não temos. Tudo que temos da própria Crossfit é que o movimento começa em full squat (quebrando a paralela) e termina com corpo e braços esticados, num movimento fluído. Um squat clean mais jerk não é permitido. Além disso, no curso de judge temos a informação que não se pode fazer re-diping durante o movimento, o que, em minha opinião, significaria que o atleta não pode entrar novamente embaixo da barra uma vez que se inicia o movimento. Mas os pés podem se mover? De acordo com a CF sim, mas contando que não haja re-diping. Confuso não?

Mas aí na live de ontem tivemos o Vellner. Que logo antes de finalizar o movimento com 255 lbs dá um passo a frente, entrando novamente embaixo da barra. Isso é considerado re-diping pela CrossFit? Por que aparentemente a rep foi válida. Ao ser indagada em posts, a crossfit apenas menciona o que já foi dito. Mas se esquiva em perguntas diretas sobre esse thruster em específico do Vellner. (adiante o video para 1h37m)

E agora? Será que poderemos dormir tranquilos sabendo que todos farão corretamente o movimento? Infelizmente eu creio que não.

Veja os outros videos que comentei aqui no nosso instagram:

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