Review do tênis da Reebok Speed TR 2.0

Como apaixonados por equipamentos, calçados, acessórios e produtos de crossfit, você já sabe, é tradição aqui no Hugo Cross fazermos os reviews e dar a nossa opinião isenta a respeito dos produtos de maior interesse.

E hoje vamos falar de um lançamento o SPEED TR 2.0, que a @reebokbrasil gentilmente nos forneceu para testarmos e opinarmos.

Eu já tive a primeira versão, e era sensacional, mas infelizmente foi furtado. Porém, as boas lembranças se mantiveram e quando soube do novo lançamento da Reebok fiquei ansioso por logo tê-lo.

Assim como a primeira versão, esse é um tênis mais voltado para endurance, pois o seu solado possui diferenças em relação aos demais, tais como maciez (devido seu solado em EVA ultra macio) e maior grip , devido um solado mais rugoso. Essa última característica ajuda muito, por exemplo, em wods em que você precisa empurrar ou puxar, como algo com o sled, ou até mesmo se alguma competição que aconteça em terrenos mais acidentados.

Outro ponto é a questão a altura do cano do tênis, ela é mais baixa se comparada aos últimos nanos, e isso particularmente me dá uma sensação de maior conforto.

Sua parte externa, o cabedal, é confeccionada em “Cordura” que é um material bastante resistente e de baixa absorção de sujeira (Tanto que estou com ele há mais de um mês e o aspecto dele continua de novo!), porém não é o Kevlar como utilizado nos nanos, ou seja, apesar de bastante resistente não deve ser tanto quanto a linha nano, mas isso só tempo dirá.

Esse material também traz maior conforto ao tênis, pois é mais maleável o que torna a vida mais bela, já que se pode ficar com o tênis no pé durante o dia todo sem sentir o menor desconforto 😉

Ainda falando da parte externa, o SPEED TR 2.0 também conta com a tecnologia RopePro e Kip Klip, para resistir  bem aos Rope Climbs. Digo “deve”, pois o testei pouco no rope climb e com isso fica difícil afirmar sua resistência para esse tipo de movimento, mas os testes nas subidas foram bons no que se refere ao grip junto à corda.

A parte externa também merece uma atenção quanto a sua beleza, pois é um tênis que ficou muito bonito, com um design mais limpo, basicamente somente com o Delta na parte lateral externa e algo no calcanhar. Também gostei dele com o cano mais baixo.

E para WODs com levantamento de Peso?

Eu o testei em algumas cargas, nada muito pesado, mas para cargas intermediarias já senti um pouco de instabilidade, o que relaciono a dois fatores: o primeiro devido ao material já citado acima, que por favorecer a parte de endurance acaba descobrindo um pouco a parte de LPO. Esse equilíbrio de estabilidade para levantamento e conforto é mesmo complicado. Outro fator é a questão do drop, pois são de 3 mm, diferença de somente 1 mm, mas já é algo.

 Em resumo, eu estou curtindo demais esse lançamento, tanto que até o tenho utilizado mais que o nano 7 weave. Eu até o comparo ao nano 6.0 quanto ao conforto (ahhhhh o nano 6.0 😀 ), porém fico de olho nos wods da box, pois caso tenha uma carga mais elevada prefiro sim os nanos.

Ah, para quem sofre de canelite como eu, ele também é uma ótima pedida, pois diante de tudo que falamos a cima, ele absorve muito aos impactos da corrida, box jump e double unders.

Feliz que a reebok deu uma atenção ao SPEED e lançou o 2.0, uma grata novidade no mercado!

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