Vamos continuar com a nossa maior diversão no Open: Leaderboarding . Lembrando que os resultados podem ser submetidos até a segunda feira após o anúncio e o responsável pelo box pode validá-los até a quarta-feira. Ou seja, apenas na quinta-feira mesmo temos uma noção de como de fato está a situação, apesar de que a maior parte já fica disponível na segunda mesmo. Por isso esperamos sempre até quinta para postar. Além disso, o topo mundial está sempre passível de mudança pois é feita uma análise pela CrossFit e os vencedores mundiais podem mudar de um dia para o outro. Os resultados aqui foram coletados às 08:00 de quinta-feira 25/03/2021.
O 21.2 foi uma repetição do 17.1 e uma coisa que chama atenção foi como os resultados melhoraram em 2021 comparado a 2017. Não apenas os atletas estão mais condicionados, mas o 17.1 foi o primeiro treino com dumbbells na história do Open. Os atletas estão agora mais experientes e trabalham bem mais e melhor com o DB. Então vamos ao que interessa e analisar o leaderboard nacional após os dois workouts (21.1 mais 21.2), dando os devidos destaques à performance específica nesse 21.2.
Masculino
No cenário mundial quem lidera é o desconhecido grego Alex Kotoulas, que disponibilizou os dois vídeos para análise. Confesso que nçao os vi mas ao entrar nos mesmos conseguimos ver que 17 judges avaliaram que o 21.1 está correto enquanto que 3 acham que deveria ter modificação. No caso do 21.2, 19 consideraram o resultado ok, 87 dizem que precisa de ajuste e 10 sugerem que o vídeo seja rejeitado. temos que esperar posição da CrossFit. Mas o 1o lugar geral no 21.2 foi Dakota Rager com o incrível tempo de 08:48. Ele disputou os Games de 2017 no individual e por times em 2018 e 2019. Por algum motivo não fez o 21.1. Aguardemos….. Entre os brasileiros podemos destacar:
- Diego Schmidt – como 10o melhor tempo nacional no 21.2, ele assume a liderança do leaderboard no Brasil.
- Lucas da Rosa – o 2o colocado no TCB 2017 e atualmente morando nos Emirados Árabes Unidos, ele fez o 9o melhor tempo e está na segunda colocação geral.
- Pedro Martins – Com um 23o tempo, o líder após o 21.1 foi para a terceira colocação geral no leaderboard brasileiro.
- Éder Costa – e não é que o “velhinho”, master, e coach de vários atletas está bem competitivo no idividual elite no Brasil? Ele ocupa a 4a colocação geral.
- Thainã Beraldo – Apesar de ser constantemente ignorado por alguns (não sei por que), o 4o colocado no TCB desse ano está dando show na 5a colocação geral após os 2 workouts;
- Diego Schmidt – ficou com o terceiro melhor tempo nacional com 13’53”;
- Guilherme Malheiros – o campeão do Open no Brasil ano passado saiu da 9a para a 6a colocação após o 11o tempo no 21.2;
- Anderon Primo – Sempre lotado de expectativas, o “champs” fez o 6o tempo no Brasil e está na 12a colocação geral.
- Eduardo Silva (7°), Kaique Cerveny, campeão do TCB de 2019, (8°) e Lucas Almeida (9o) e Pablo Chalfun, representante do Brasil nos Games em 2018, completam o top 10 nacional.
- Vale salientar que em 2017 nenhum atleta brasileiro fechou abaixo dos 11 minutos esse treino. O melhor tempo foi do Tárcio Santos com 11:27. Esse ano tivemos 8 atletas abaixo dos 11 minutos com destaque para Igor Duarte fazendo sub 10′, com 9’54” com o 52o tempo global. Tárcio inclusive repetiu o feito com precisão com o mesmo tempo de 11:27 esse ano.
Feminino
Entre as mulheres, a adolescente de 17 anos Mallory O’Brian, que disputou os Games na categoria 14-15 anos em 2018 e 2019 está dominando atualmente o leaderboard mundial com o 4o e o 7o melhores tempos no 21.1 e 21.2, respectivamente. Impressionantemente, a 1a colocada no 21.2 também foi uma adolescente de 17 anos e que ganhou os Games em 2019 na categoria 14-15 anos, Emma Cary. Veja como estão as brasileiras.
- Amanda Fusuma – a baixinha revelação desse ano no TCB no 2o lugar geral brilhou no 21.1 como 4o tempo e fez seu nome no 21.2 como incrível tempo de 09’35”, o 19o no mundo e agora ocupa o 1o lugar geral no ranking nacional.
- Lari Cunha – Campeã do Open ano passado, Lari fez o 2o melhor tempo do Brasil e fechou com 10’19” e está na 2a colocação geral no Brasil;
- Gabi Moratti – Com 12o tempo nacional, Gabi acabou caindo da 1a para a 3a colocação no ranking brasileiro do Open.
- Jane Silva – com o 6o tempo do 21.1 e o 12o do 21.2, ela assume agora a 4a colocação geral;
- Susana Etto – a nossa master que já disputou os games na categoria 35-39 fez um excelente 21.2 e agora completa o nosso top 5;
- Bia Clemente – Ela estreou com um 4o lugar no 21.1 mas não foi bem no 21.2 e agora ocupa a 34a colocação geral;
- Anita Pravatti – a pentacampeã brasileira fez o 6o melhor tempo nacional e avançou 50 posições e ocupa agora a 31a colocação geral;.
- Victória Campos (6°), Lumma Roberta (7°), Luiza Dias (8°), Rachel Valoura (9°) e Thaís Nunes (10°) completaram o top 10 do 21.1.
- Aqui de novo fica a comparação: em 2017, como tempo de 10’57”, apenas Antonelli Nicole tinha fechado sub 11′, dessa vez 6 pessoas fecharam sub 11′.
Destaques das categorias de idade
Há muitos brasileiros disputando as categorias de idade e sabemos que essa é ainda a primeira etapa. Mesmo assim, como devemos traçar um limite em algum momento, vamos focar apenas nos brasileiros entre os 20 melhores do mundo em cada categoria ou, caso não haja nenhum, em o brasileiro melhor colocado no momento. Vale salientar como os brasileiros melhoraram de colocação após o 21.2, com vários na zona de cloassificação.
- Saltando 50 posições para a 58a colocação, Maria Cândida é a brasileira mais bem posicionada na categoria meninas 14-15;
- Na 7a colocação, Gustavo Pusch busca sua vaga para seu primeiro CrossFit Games com grandes chances após o 10o tempo no 21.2;
- Após ter se classificado duas vezes na categoria 14-15 anos sem conseguir ir, Eduarda Souza luta pela sua primeira vaga esse ano. Após o 21.2, se encontra na 19a colocação geral;
- Com 17 anos, Bernardo Jardim permanece o melhor brasileiro na 8aa colocação após os 2 treinos na categoria 16-17 anos; Mas agora ele é acompanhado no top 20 pelo atleta de 16 anos Miguel Buzza Roo que ocupa a 13a colocação geral;
- Ela ficou em 1o geral após o age group online qualifier ano passado e já tem um Games na bagagem, Susana Etto ocupa atualmente a 31a colocação na cat 35-39 após o 21.2;
- Éder Costa teve um belo salto após o 21.2 e está na 21a colocação geral, lembrando que interessa apenas os 20 melhores do age group online qualifier;
- Na categoria 40-44, Janaína Barduco Garcia é a brasileira mais bem posicionada na 22a colocação enquanto que Fernando Gonçalves está agora na 6a colocação geral;
- Na categoria 45-49, os brasileiros Luciane Macias e Luiz Renato Oliveira – o Lupa – se encontram na 20a e 15a colocação, respectivamente.
- Pati Ribeiro (45a colocação) e Léo Lima (93a colocação), que já é veterano de Games, são os brasileiros melhores posicionados na cat 50-54 anos;
- Lasara Magnani se classificou para os Games ano passado e está na 32a colocação e o Luiz Sergio Lenda está na 91a na categoria 55-59 anos;
- Na categoria 60-64 nós temos Socorro Sobreira na 19a colocação geral e Fernando Haselof manteve a 7a;
- Por fim, temos Sonia Abade na 298a colocação e Jair Marques na 211a colocação na categoria 65+.