Não foi de apenas uma pessoa que escutamos isso. Nem apenas nós escutamos. Escutamos de várias pessoas diferentes e vimos comentários de outras mídias que propagaram informação sem a confirmação oficial. Mas chegou aos nossos ouvidos que teriam encontrado uma substância proibida no exame feito na atleta Júlia Kato, segunda colocada e detentora da vaga aos 2022 NOBULL CrossFit Games pelo Copa Sur @cfcopasur. Tanto aqui no Brasil como fora. Rumores que vieram de fontes, diga-se de passagem, aparentemente confiáveis e de dentro da própria empresa. E isso se espalhou rapidamente pela comunidade.
Mas não passavam de rumores. Julia e seu agente precisaram entrar em contato com a CrossFit e conseguir um e-mail para que a empresa dissesse de uma vez por todas que o exame dela estava ok. Ou seja, que nenhuma substância proibida havia sido encontrada. Ela inclusive acaba de publicar uma carta aberta contando um pouco do que passou nesse período. Agora imagine o que esses rumores, constantes indagações e dúvidas fazem na cabeça de um atleta ou nos contratos publicitários que estão sendo negociados para custear a ida aos Games. Não deve ter sido fácil.
Boatos, fofocas e afins sempre existirão…nunca teremos como parar isso. Mas seria bom se a CrossFit, com o objetivo de dar mais lisura e transparência ao processo, divulgasse o resultado de todos os testes ao mesmo tempo de cada semifinal. Todos os que testaram positivo ou negativo para as substâncias proibidas. Nem que a empresa envie separadamente, 24 horas antes de publicar, um e-mail para o atleta para o mesmo se preparar, notificar o treinador, familiares, amigos e patrocinadores. O que não se pode é deixar boatos serem espalhados podendo eventualmente prejudicar um atleta.
Fica o alerta inclusive para a comunidade que rapidamente espalhou o boato para que sempre esperemos apenas o resultado oficial.