Ao analisar as provas em um contexto geral percebemos uma mudança absurda com um futuro sem precedentes pra nossa modalidade. No contexto geral, diversas combinações jamais vistas, quase todos os workouts com elementos novos ou apenas usado uma única vez anteriormente.
E devido a isso acredito que não foi um CrossFit Games tão dominante, como estávamos acostumados, por Tia-Clair Toomey e Justin Medeiros. Os dois tiveram dificuldades para se adaptar aos novos elementos e estilos e precisaram buscar o pódio. Como, de fato, continuam tendo menos falhas do que os outros, ambos acabaram no lugar mais alto. O que prova que mesmo com uma programação diferente, eles ainda assim são os melhores.
Voltando às provas, o que mais gostei foram as combinações. Tivemos de tudo um pouco: ginásticos com volume alto combinando com endurance; movimentos de habilidades complexas em progressão combinando com velocidade; benchmarks com grau de intensidade elevado; elementos pesados com técnica sob fadiga; endurance longo combinando com strongman com volume alto; prova com fadiga da linha média com elemento suspenso complexo; ginásticos de empurrada com variação nova com estímulo de resistência; alguns clássicos sendo modificado para aumentar o grau de dificuldade e, por fim, workout de força máxima com fadiga neural e linha média.
Digamos que foi o CrossFit Games mais diversificado e com maior número de habilidades variadas. A meu ver me parece que Adrian Bozman, o novo programador dos CrossFit Games, já tinha isso tudo em mente, mas não podia usar pois não era o responsável por isso.
Foi muita variação para apenas um único CrossFit Games? Para quem goste de mais do mesmo talvez. Mas talvez essa mudança era necessária para dar um novo empurrão ao que nosso esporte precisa.
Como programador, pra mim, foi o melhor de todos os tempos.
João Luiz Moreira Neto
029168-G/SC