Em um post em sua conta no Instagram, Lari Cunha @laricunha_br comunicou oficialmente que a CrossFit não aceitou o seu recurso e infelizmente ela ficará fora da competição que poderia lhe dar uma vaga aos CrossFit Games 2024. Depois de um tempo suspensa, esse seria o grande retorno dela às competições da CrossFit… interrompido infelizmente por uma questão técnica.
Entenda o caso
Durante as quartas de finais, os atletas tem que realizar 4 provas. Duas deveriam ter seus resultados e links postados até sábado 20/04. Aí que começou a saga da Lari Cunha. Quando a atleta subiu seu vídeo no Youtube, ele acabou sendo retirado por violar direitos autorais por uma música que tocava ao fundo. Em seu post, Lari afirma que percebeu isso mas já deixou preparado um novo link, sem som, caso fosse solicitado pela CrossFit.
No entanto, o que ela não contava era com o fato de que a CrossFit acabou solicitando antes de acabar o prazo das quartas de final, e ela estava concentrada nas outras provas. A atleta tem 24 horas para responder a CF após essa notificação e a Lari teria perdido o prazo, afinal estava focada nas provas ainda por fazer.
A atleta ainda comenta em seu post que a CF foi flexível em outros casos, como os scores errados submetidos para o 24.34 que puderam ser editados, ou ainda de um time europeu que passou por situação similar e teve seu resultado validado posteriormente pela CF. Menciona até o caso de sua amiga, a australiana Katelin Van Zyl que nem chegou a receber o e-mail solicitando novo link. No caso de Katelin, a CF voltou atrás e a recolocou no leaderboard.
De qualquer jeito, esse está sendo um ano atípico. O rigor na avaliação dos vídeos aumentou muito em relação a anos anteriores e até na falta de flexibilização com problemas técnicos. Não irei advogar se isso é bom ou ruim, mas acho que o padrão mantido para um deveria sempre ser mantido para os outros. E que se assim for decidido que a CF irá fazer, que s mantenha todo ano. Mudanças de ano para ano não são aceitáveis sem uma boa comunicação.; Por fim, seria importante se a CF conseguisse criar um sistema para receber os vídeos e não depender exclusivamente de outras plataformas. Afinal de contas, não se pode depender de terceiros sobre algo que não se tem controle algo tão sério para a carreira e vida de um atleta.
De qualquer jeito, como disse a atleta, fica o aprendizado e temos certeza que ela voltará ainda mais bem preparada em 2025.
